ATENÇÃO
Você entrou numa área muito perigosa. O local é restrito, e cobaias não devem ter acesso à ele. Sua experiência
pode ser prejudicada, e esse é um caminho sem volta. Pedimos que volte agora, sem hesitar.
INSTRUÇÕES DO TÓPICOS
- Se for uma escolha principal, o tópico aparecerá assim.
- Se for uma subescolha ou variação da escolha principal, o tópico aparecerá assim.
- Se for uma subescolha ou variação da subescolha, o tópico aparecerá assim.
ATO 1: O DESPERTAR
INTRODUÇÃO
- Você sempre foi assim, não é? Fico me perguntando se um dia você conseguirá mudar, essa sinceramente não parece a pessoa que eu conheci, a pessoa que eu amei.
Não sabendo ao certo onde está, não sabendo ao certo o que aconteceu, você abre os olhos e dá de cara com uma densa escuridão, caída num tipo de sala escura e quieta, uma poça de sangue se forma ao redor de seu corpo, o qual, não parece querer se mover.
Você lentamente se levanta e olha para o espaço ao seu redor, a escuridão é tanta que a única coisa notável é a poça de sangue em que você estava deitada, sua cabeça doe e as memórias que ela contia se esvaíram, tateando a sala uma porta se revela:
PERGUNTA: DESEJA ABRIR A PORTA?
- NÃO:
Você volta a explorar a sala, mas nada além de gizes e cadeiras se
relevam, parece que não tem nada de interessante aqui (retornar para a opção de abrir a porta).
- RECUSAR ABRIR A PORTA 3 VEZES SEGUIDAS:
Vitória estava paralisada de medo e não conseguia avançar,
suas pernas fraquejavam e ela volta a cair no sono.
Durante o sono, uma voz fala:
[Ana]: Eu não gosto muito dele, ele é estranho e fica me observando enquanto faço as coisas.
[Vitória]: Deve ser só impressão, mas, se isso prosseguir me avisa, a mamãe tá meio cega por ele. Acho que depois de
tanto tempo ela nem esperava mais encontrar alguém.
[Ana]: Valeu, é bom poder contar com você. Prometo que vou te contar se algo acontecer.
Vitória desperta e retorna até a porta, dessa vez ela se enche de determinação e a abre.
- SIM: Você puxa a maçaneta da porta e ela se abre, o clarão de luz que era esperado não
se revela. Na real a escuridão no corredor é de alguma forma mais densa que a escuridão da sala.
O corredor se contorce em escuridão, Vitória deixa a sala e a porta se fecha, para prosseguir.
ESCOLHA:
- LADO DIREITO: Vitória segue pelo lado direito do corredor, a maioria das salas de
aula estão trancadas, poças de água dominam o chão ao seu redor e um ruído estranho ecoa de uma das
poucas salas abertas, incialmente você evita passar por ela, mas era algo inevitável a se fazer cedo
ou tarde.
Ao se aproximar da sala os ruídos se tornam mais constantes e uma estranha criatura vasculha a bagunça
que havia lá dentro, temendo por um encontro fatal Vitória decide dar meia volta e seguir pelo outro
caminho.
- LADO ESQUERDO: Seguindo pelo lado esquerdo do corredor, Vitória chega seu ao fim bem
rápido, quando ia cruzar o corredor um grito enfurecido ecoa pelas paredes da escola, grito esse que vem de
uma das salas do corredor. Após o grito a porta de uma sala é arremessada para fora, uma criatura com garras
imensas e um corpo coberto por uma luz vermelha se aproxima rapidamente, uma curtíssima janela de ação se abre.
ESCOLHA:
- LUTAR:
Vitória avança contra a criatura, correndo em sua direção e desferindo um soco poderoso, que não surte efeito.
A criatura dispara um grito de raiva e então arremessa Vitória para longe, lhe dando um golpe que a joga contra a parede.
Após o golpe poderoso as forças restantes de Vitória se esvaem, ela fica caída no chão enquanto a criatura se aproxima, arrastando suas garras pelo chão e olhando fixamente para sua vítima, a criatura se aproxima e Vitória se levanta, tirando forças do instinto básico de sobrevivência, não existe mais possibilidade de luta, a melhor opção é fugir
- FUGIR:
Vitória deixa o corredor e corre por uma conexão entre os blocos, escolhendo a conexão esquerda (que liga os laboratórios
de informática ao restante do prédio), essa escolha pela esquerda a deixa encurralada, ao perceber isso ela tenta desesperadamente
entrar em uma das salas, no fim somente a última sala a esquerda estava aberta e acaba servindo como refúgio.
A criatura localiza o refúgio de Vitória, ela rompe a porta e entra na sala, perseguindo sua vítima e a atacando com todas
as suas forças. Vitória fica desacordada.
No meio do caos, memórias retornam:
[André]: Esse lugar é uma bosta.
[Vitória]: Qualé, o bolinho de baunilha é "mó" bom.
[André]: Ele é superestimado.
[Vitória]: Que? Lógico que não! Eu falei com a turma de nutrição, disseram que é nutriciologicamente perfeito!
[André]: Nutriciologicamente??? Essa palavra nem mesmo existe! Sabe você está estranha, geralmente não é tão animada
[Vitória]: Eu sei, só estou tentando ser mais positiva. É a nossa primeira semana aqui, tenta ser mais otimista,
cê tá muito ranzinza.
[André]: Só acho que talvez não tenha sido a melhor escolha vir para cá...
[Vitória]: Você está só sendo medroso, queria ficar no Maestro? Aquele lugar sim era uma bosta.
[André]: Nem tudo lá era uma bosta.
[Vitória]: Você que sabe, pode tentar gostar daqui e perceber o quão importante foi passarmos ou pode simplesmente
ficar bravo com absolutamente nada, além de uma saudade boba de uma escola horrível.
[André]: Uau....
[Vitória]: Enfim, você viu a [...]
De volta ao caos, a criatura se contorce e golpeia o próprio corpo, perfurando e arrancando pedaços do seu corpo
enquanto grita em agonia, uma fumaça vermelha escapa de seu corpo e começa a orbitá-lo, formando um tipo de vórtice.
[A Criatura]: é-é sua chance! eu não... não sei quanto tempo vou aguentar! Ela é muito forte - diz em um tom de voz
familiar, mas um tanto distorcido. Sua mente tenta se lembrar a quem essa voz pertencia.
Na janela da sala, uma haste de ferro (que servia como alavanca para abrir-la) está meio solta. Assim, pode servir como arma.
PERGUNTA: DESEJA PEGAR UMA ARMA?
- SIM: Um simples puxão foi o suficiente para se soltar, a haste ferro agora será sua arma.
- NÃO: Pacifismo pode ser a resposta, mas a jornada irá se complicar.
Vitória se volta para a Criatura que ainda está batalhando contra si mesma, uma janela de fuga se abre, ela aproveita
essa janela e passa pela criatura. Ao olhar para ela por um breve momento, uma silhueta humana é visível dentro do vórtice,
que levantava os móveis da sala e os colocava em orbita. A silhueta está de joelhos enquanto agarra a própria cabeça.
ESCOLHA:
- GOLPEAR A CRIATURA: A sangue frio Vitória atravessa o vórtice e desfere diversos golpes contra a
Criatura, que dá um último grito de fúria e então padece, o Vórtice invade o corpo dela de forma violenta, criando
uma onda de choque que joga você e todos os computadores da sala contra a parede. Milagrosamente nenhum dado é recebido,
o ar ao seu redor se torna mais denso e uma sensação de culpa pesa em suas costas.
- VARIAÇÃO (VITÓRIA NÃO POSSUI UMA ARMA):
A sangue frio, Vitória desfere uma série de socos desajeitados contra a Criatura, que dá um último grito de fúria e
então desaparece, seu corpo explode e as nuvens vermelhas se esvaem, criando uma onda de choque que projeta Vitória
e todos os computadores da sala contra a parede. Milagrosamente nenhum dano é recebido, o ar ao seu redor se torna
mais denso e uma sensação de culpa pesa em suas costa
- AJUDAR A CRIATURA:
Mesmo sem motivo, Vitória sente uma necessidade de ajudar a Criatura, como se algum instinto primitivo rompesse de sua mente.
Seu corpo tremia por inteiro e sua mente se arrependia das decisões tomadas, ainda com medo ela se aproxima da Criatura,
adentrando no Vórtice Vermelho, dentro dele diversas vozes gritavam e pareciam enfurecidas com algo, algumas pareciam
pertencer a mesma pessoa só que um pouco mais velha ou mais nova, os gritos se sobressaiam e mascaravam o sentido original
que cada uma transportava.
A silhueta humana revela uma aparência familiar, Vitória se ajoelha em frente a silhueta e coloca mão no rosto dela, seus olhos
se revelam e estão em uma coloração escarlate, não possuindo íris ou pupila, somente uma esclerótica escarlate que chora lágrimas
vermelhas.
[A Criatura]: Vo-você voltou. Por quê?
[Vitória]: Eu só sinto uma lembrança, ela está quase voltando e sinto que você é a resposta.
[A Criatura]: Você sempre foi assim…distante.
ESCOLHA:
- CONFORTAR:
Você se aproxima da silhueta e a abraça. Por um segundo o tempo congela, o Vórtice Vermelho desacelera,
os olhos da silhueta ainda permanecem sem pupilas, as lágrimas vermelham também continuam e escorrem pelo seu rosto.
No meio do caos, memórias retornam:
Vitória e um garoto estão em frente a um bebedouro quebrado. O metal que constituía o bebedouro foi amassado recentemente.
[Vitória]: André, socar o bebedouro não é a resposta.
[André]: Então qual seria a resposta? Ficar falando sobre um bolinho idiota?
[Vitória]: Não sabia que bolinhos podiam ser idiotas.
[André]: As piadas sobre ele são. Perderam a graça depois de duas semanas contando elas sem parar.
[Vitória]: E é por isso que você está com raiva? Por causa de um bolinho de baunilha?
André desfere um soco no bebedouro, o barulho do impacto ecoou por toda a escola e assustou Vitória, que tenta disfarçar o susto.
[André]: Você sabe que não é isso, eu só odeio esse lugar, tudo nele me irrita, essas pessoas, esses professores.
[Vitória]: E socar um bebedouro vai ajudar?
[André]: Eu só...
Lágrimas começam a jorrar do rosto de André.
[Vitória]: Tem que superar isso, se quiser pode desistir e voltar para aquele inferno que você tanto adorava.
Pode ir para lá com o rabinho abanando, você que sabe.
Vitória se afasta de André.
[André]: Wow, quando foi que ficou assim?
[Vitória]: Nem todo mundo vivia um conto de fadas lá, certos paraísos abrigam infernos dentro deles.
Vitória se afasta de André.
Retornando ao caos.
[Vitória]: Eu... sempre fui horrível com você.
O Vórtice desacelera ainda mais, a silhueta aos poucos assume uma forma familiar.
[Vitória]: Me perdoa, vamos resolver isso e sair desse inferno juntos.
A silhueta revela sua verdadeira forma, André surge em meio ao vórtice vermelho, seus olhos retornam ao estado normal,
os dois começam a chorar
[André]: Encontre os outros e os ajude. Eu alcanço você e derrotaremos a Escuridão.
André caí em sono profundo, Vitória encosta o corpo dele na parede e o deixa repousar. Às poucas suas memórias retornam
e uma luz começa a guiar suas ações.
SUB ESCOLHA:
- VASCULHAR SALA:
Vitória passa alguns minutos checando todos os computadores desligados e mesas da sala. Nada de muito relevante é encontrado.
(Retornar para opções de escolha).
- ESCOLHER VASCULHAR A SALA 3 VEZES SEGUIDAS:
De um jeito estranho Vitória encontra uma chave colocada embaixo do gabinete de um dos computadores. Essa chave possui
uma forma meio redonda e coloração semelhante à uma cinza esquisita. Ela coloca a chave em seu bolso
(continuar em Deixar sala).
- FUGIR:
Você se afasta da Criatura e aproveita o seu estado para fugir, saindo da sala a porta é fechada e a Criatura continua a
sofrer em agonia. Alguns segundos depois, um último grito de agonia é dado e uma onda de choque se desdobra contra a parede.
A Criatura e o Vórtice somem abandonando uma gigantesca poça de sangue.
[Vitória]: Desculpa, eu não consigo te ajudar...